"Foram anos de crença, esses anos rebeldes. Acreditava-se no homem e no mundo, no marxismo e na psicanálise, na política e na moral e tinha-se fé na Revolção que ia mudar o país, a terra e a humanidade. Foram anos generosos. Por isso, revivê-los hoje é quase uma obrigação, além de necessidade histórica."
Zuenir Ventura
Zuenir Ventura
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Análise da tabela da MCEbyte segundo os Arquivistas de Madrid
1.Tipo Documental
1.1 Denominação: Tabela
1.2 Definição: Tabela de preços – fornece dados referentes aos quantitativos cobrados pelos serviços da empresa MCEbyte viagens virtuais.
1.3 Código:
1.4 Características externas:
Gênero: Textual
Suporte: Papel
Formato: Livro
Forma: Cópia
2. Produtor: MCEbyte
3. Destinatário: Cliente
4. Legislação:
5. Trâmite: O departamento financeiro analisa os gastos, os custos e os lucros dos serviços oferecidos e os sintetizam em uma planilha a ser apresentado ao cliente.
6. Documentos Básicos que compõe o dossiê: Dados quantitativos que se refere a preços. Data que se refere a um prazo de validade. Possui um título (tabela de preços).
7. Ordenação da série: tipológica (tabela de preço), cronológica
8. Conteúdo:
Pessoas : Empresa MCEbyte
Data: Data de vigência da tabela
Assuntos: tabela de preço
9.Vigência: Enquanto estiver vigentes os preços dos serviços.
10. Expurgo: Eliminação
1.1 Denominação: Tabela
1.2 Definição: Tabela de preços – fornece dados referentes aos quantitativos cobrados pelos serviços da empresa MCEbyte viagens virtuais.
1.3 Código:
1.4 Características externas:
Gênero: Textual
Suporte: Papel
Formato: Livro
Forma: Cópia
2. Produtor: MCEbyte
3. Destinatário: Cliente
4. Legislação:
5. Trâmite: O departamento financeiro analisa os gastos, os custos e os lucros dos serviços oferecidos e os sintetizam em uma planilha a ser apresentado ao cliente.
6. Documentos Básicos que compõe o dossiê: Dados quantitativos que se refere a preços. Data que se refere a um prazo de validade. Possui um título (tabela de preços).
7. Ordenação da série: tipológica (tabela de preço), cronológica
8. Conteúdo:
Pessoas : Empresa MCEbyte
Data: Data de vigência da tabela
Assuntos: tabela de preço
9.Vigência: Enquanto estiver vigentes os preços dos serviços.
10. Expurgo: Eliminação
Análise do panfleto da MCEbyte segundo os arquivistas de Madrid
1.Tipo Documental
1.1 Denominação: Panfleto
1.2 Definição: Panfleto com caráter publicitário.
1.3 Código:
1.4 Características externas:
Gênero: Textual
Suporte: Papel
Formato: livro
Forma: Cópia
2. Produtor: MCEbyte
3. Destinatário: público em geral
4. Legislação:
5. Trâmite: O setor de propaganda e marketing elabora o panfleto e o encaminha para a diretoria para ser aprovado a sua circulação externa.
6. Documentos Básicos que compõe o dossiê: É um documento que deve conter texto publicitário, nome do produtor com logo, endereço do produtor e imagem publicitária.
1.1 Denominação: Panfleto
1.2 Definição: Panfleto com caráter publicitário.
1.3 Código:
1.4 Características externas:
Gênero: Textual
Suporte: Papel
Formato: livro
Forma: Cópia
2. Produtor: MCEbyte
3. Destinatário: público em geral
4. Legislação:
5. Trâmite: O setor de propaganda e marketing elabora o panfleto e o encaminha para a diretoria para ser aprovado a sua circulação externa.
6. Documentos Básicos que compõe o dossiê: É um documento que deve conter texto publicitário, nome do produtor com logo, endereço do produtor e imagem publicitária.
7. Ordenação da série: tipológica (panfletos), alfabética.
8. Conteúdo:
Pessoas : Empresa MCEByte
Data: sem data
Assuntos: informe publicitário.
9.Vigência: Enquanto houver oferta da viagem pela MCEbyte, especifica do panfleto.
10. Expurgo: Eliminação
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Documentos para analise no trabalho final
Boa tarde,
Dentro do contexto da nossa proposta de trabalho, vamos analisar documentos da época da ditadura e que se relacionem a censura. Os documentos que serão analisados são estes aqui:
Documento 1: Lei 5250/1967 Lei conhecida com a lei da censura. Lei que regulamentava o poder do Governo em censurar atos que fossem considerados ofensivos para o país.
Para visualizar o documento clique aqui.
Documento 2: Ato Institucional n°5 de 13 de dezembro de 1968. Ato do governo que retirava a liberdade de manifestação. Quem desobedece ao AI-5 seria preso.
Documento 5: Documento de censura a música Muleque Sacana de Rita Lee.
Para visualizar o documento clique aqui
Documento 6: Documento de censura a música Somos o Que Você Quiser de Zé Rodrix e Paulo Coelho.
Para visualizar o documento clique aqui
Documento 7: Documento da censura autorizando a divulgação da música Nada Será Como Antes de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos.
Para visualizar o documento clique aqui
Documento 8: Documento de censura a propagando considerada subversiva.
Para visualizar o documento clique aqui
Dentro do contexto da nossa proposta de trabalho, vamos analisar documentos da época da ditadura e que se relacionem a censura. Os documentos que serão analisados são estes aqui:
Documento 1: Lei 5250/1967 Lei conhecida com a lei da censura. Lei que regulamentava o poder do Governo em censurar atos que fossem considerados ofensivos para o país.
Para visualizar o documento clique aqui.
Documento 2: Ato Institucional n°5 de 13 de dezembro de 1968. Ato do governo que retirava a liberdade de manifestação. Quem desobedece ao AI-5 seria preso.
Documento 3: Texto confidencial que avisa sobre homenagem a grupo americano "Black Power". Governo considera que o grupo é de bases extremistas e que não possui mensagem útil a juventude brasileira.
Documento 4: Documento que avisa sobre gesto considerado dos comunistas que o Cantor Erasmo Carlos fez no programa do apresentador Silvio Santos.
Documento 5: Documento de censura a música Muleque Sacana de Rita Lee.
Para visualizar o documento clique aqui
Documento 6: Documento de censura a música Somos o Que Você Quiser de Zé Rodrix e Paulo Coelho.
Para visualizar o documento clique aqui
Documento 7: Documento da censura autorizando a divulgação da música Nada Será Como Antes de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos.
Para visualizar o documento clique aqui
Documento 8: Documento de censura a propagando considerada subversiva.
Para visualizar o documento clique aqui
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ditadura militar censura
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Censura - Literatura
Permanecia inédito no Brasil, mesmo tendo sido publicado em outros países, como os EUA e a Colômbia.
Durante a ditadura militar, o livro foi considerado subversivo.
Esta edição é bilíngue (português e espanhol).
LIBERDADE
Bandeira mutilada
onde enrolaste um coração de pássaro.
Se foi para abafar o canto
e a voz de um povo,
pois que se faça amiga da revolta.
Liberdade
é o teu nome
e toada dos companheiros em marcha.
Primeiro tu foste a inocência
correndo pelas areias ensolaradas do meu mar,
correndo no pátio dos recreios
no bairro operário onde vivi
e na praça principal da minha infância.
Depois foste minha rebelde bandeira
e a mágica certeza na adolescência do meu ser.
Tu me trouxeste a paixão e a fantasia
e aquele sonho imenso de ser marinheiro um dia.
Mais tarde
a história me mostrou que era ainda maior tua beleza,
e me ensinou a escrever teu nome
na saga gloriosa de Espártaco,
no martírio heróico de Tupac Amaru e de Caupolican
e no exemplo imperecível dos Inconfidentes.
E assim… de busca em busca,
na biografia dos heróis,
pelas páginas da poesia
e pela verve da eloqüência,
tu te abriste, dia a dia, como uma rosa no meu peito…
e depois, quando a pátria cavou suas trincheiras,
como um corcel de luz,
ressurgiste na aldeia de minh’alma,
com teu galope indomável
tua resistência
teu rastro clandestino
e me trouxeste tuas cicatrizes
tuas amarras rompidas
e o teu sonho inabalável.
E desde então marcho nos teus passos…
e éramos dez, éramos cem, éramos mil…
e eras então o ar com que respiravam os ideais de um povo inteiro…
e no coração do nordestino eras a esperança do pão,
da água e da terra repartida.
Eras tu que no sul comandavas a greve,
o comício e a passeata…
cantávamos contigo a canção popular…
eras tu que inspiravas a arte, o teatro e a poesia…
tu eras em toda a nação a véspera de um amanhecer inadiável.
Subitamente…
te atiraram ao chão…
e te pisaram…
te torturaram e te baniram.
E como Prometeu,
foste acorrentada a estes anos de martírio,
onde uma hierarquia de abutres se sucede e te devora;
e sentimos em nossas entranhas
a tua própria entranha devorada.
Um murmúrio apenas é hoje o teu nome na solidão da pátria…
uma legião de sombras te observa
segue teus passos
te vigia nas ruas, nas casas, nas escolas, nas fábricas…
mil línguas mercenárias delatam os que te pronunciam
teus lábios de rocio… há sete anos amordaçados
tua boca bebendo a taça do tormento
teus punhos algemados
teu corpo flagelado
teu nome silenciado com o grito dos caídos.
Liberdade, liberdade…
um pedaço de ti sobrevive aqui,
na intimidade e no lirismo do meu canto.
Em alguma parte da América,
por essas terras e montes,
apesar dos meus pesares,
cantam os rios e cantam as fontes…
mas eu canto a negra angústia
por teu sangue…liberdade
na minha pátria ferida.
.
Liberdade, liberdade…
suprema promessa da esperança…
tu serás ainda a terra por inteira repartida,
os campos finalmente semeados
e o nosso sonho a dançar nas espigas onduladas pelo vento.
Na imorredoura certeza do amanhã
renascerás como raiz ardente;
e no seio de uma primavera palpitante
tu crescerás como uma árvore de beijos
para seduzir os homens, as aves e as estrelas…
e, flor da insurreição
irás desabrochar no retalhado coração dos oprimidos.
Liberdade, liberdade…
lâmpada do abismo, estandarte de luz,
melodia do vento na rota das aves peregrinas,
barca misteriosa do destino
a singrar… sempre a singrar
formosa e impassível em busca do amanhecer.
Liberdade, liberdade…
Tu és o tribunal na consciência dos tiranos
dos oprimidos és o baluarte e a véspera da vitória
O sonho americano de Bolívar foi escrito com teu nome,
porque tu és a fonte, o cântaro, a água que embriaga,
sede perene da alma, da vida tu és a dádiva suprema.
Foste a tribuna dos abolicionistas
e assinaste a glória da pátria com a mão de uma princesa
és o hino dos militantes, o cântico triunfal, delírio
bandeira dos Inconfidentes, ainda que tardia
liberdade, ó liberdade
meu único amor
meu peito de viola te entoa enamorado.
Liberdade… ó liberdade…
hoje somos apenas os guardiões de um sonho
os que sustentamos em tantas pátrias a bandeira da bravura
hoje somos os guerreiros do silêncio
para que teu hino possa ser entoado com alegria pelos filhos do amanhã.
Cidade do México, fevereiro de 1971
Manoel de Andrade
Análise do pedido da MCEbyte segundo os arquivistas de madrid
1.Tipo Documental
1.1 Denominação: Pedido
1.2 Definição: Pedido de viagem virtual com caráter contratual.
1.3 Código:
1.4 Características externas:
Gênero: Textual
Suporte: Papel
Formato: A4 avulso
Forma: Cópia
2. Produtor: MCEbyte / Cliente
3. Destinatário: MCEByte
4. Legislação:
5. Trâmite: O setor de controle de viagens virtuais fornece o pedido contratual a pessoa solicitante, a qual preenche o mesmo com seus dados pessoais e o encaminha ao setor responsável.
6. Documentos Básicos que compõe o dossiê: É um documento que deve conter, a identificação do solicitante, com seu nome, assinatura, endereço e telefone; a definição do local que se pretende viajar e a definição da técnica a ser utilizada.
7. Ordenação da série: tipológica (pedidos de viagens virtuais contratuais), cronológica
8. Conteúdo:
Pessoas : Empresa MCEByte e cliente
Data: data do pedido contratual
Assuntos: requisição de um determinado tipo de viagem virtual, com autorização de implante de memória na massa encefálica, utilizando uma técnica determinada.
9.Vigência: Tempo indeterminado.É necessário que matenha-se este documento armazenado por uma período indeterminado por questões de segurança para a empresa e para o cliente, pois o mesmo exime a empresa de qualquer responsabilidade quanto aos danos que podem ser causados e resguarda o cliente da realização da prestação de serviço.
10. Expurgo: Guarda permanente.
1.1 Denominação: Pedido
1.2 Definição: Pedido de viagem virtual com caráter contratual.
1.3 Código:
1.4 Características externas:
Gênero: Textual
Suporte: Papel
Formato: A4 avulso
Forma: Cópia
2. Produtor: MCEbyte / Cliente
3. Destinatário: MCEByte
4. Legislação:
5. Trâmite: O setor de controle de viagens virtuais fornece o pedido contratual a pessoa solicitante, a qual preenche o mesmo com seus dados pessoais e o encaminha ao setor responsável.
6. Documentos Básicos que compõe o dossiê: É um documento que deve conter, a identificação do solicitante, com seu nome, assinatura, endereço e telefone; a definição do local que se pretende viajar e a definição da técnica a ser utilizada.
7. Ordenação da série: tipológica (pedidos de viagens virtuais contratuais), cronológica
8. Conteúdo:
Pessoas : Empresa MCEByte e cliente
Data: data do pedido contratual
Assuntos: requisição de um determinado tipo de viagem virtual, com autorização de implante de memória na massa encefálica, utilizando uma técnica determinada.
9.Vigência: Tempo indeterminado.É necessário que matenha-se este documento armazenado por uma período indeterminado por questões de segurança para a empresa e para o cliente, pois o mesmo exime a empresa de qualquer responsabilidade quanto aos danos que podem ser causados e resguarda o cliente da realização da prestação de serviço.
10. Expurgo: Guarda permanente.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Censura - Música
"Cálice" é uma canção escrita e interpretada por Chico Buarque e Gilberto Gil em 1973. Na canção percebe-se um elaborado jogo de palavras para despistar a censura da ditadura militar. A canção teve sua execução proibida durante anos no Brasil.
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa
De muito gorda a porca já não anda
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito, resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade
Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça
Minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo diesel
Me embriagar até que alguém me esqueça
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